quarta-feira, 24 de setembro de 2008

Óleo de fritura vira combustível para barcos de pesca

Óleo de fritura vira combustível para barcos de pesca
Convênio entre Unisul e Pró-Crep prevê produção de biodiesel a partir de resíduos domésticos e comerciais para barcos de pesca na Pinheira
Vilão entre os poluentes das águas, um litro de óleo de cozinha descartado na natureza pode contaminar 1 milhão de litros de água. Por outro lado, pode também ser transformado em combustível. O biodiesel proveniente do reaproveitamento do óleo de cozinha utilizado na Baixada do Maciambu, por exemplo, pode abastecer a frota de barcos da região e melhorar a vida dos pescadores da praia da Pinheira, além de contribuir de forma decisiva para a melhoria das condições ambientais.
Com supervisão da professora Elisa Helena Siegel Moecke, da Unisul, o projeto já está sendo implantado no Centro de Triagem de Lixo Sólido da Pinheira, coordenado pela Pró-Crep e com recursos do CNPq. Neste momento, a Pró-Crep busca recursos para reformar parte do prédio para abrigar as instalações dos equipamentos que vão transformar óleo de cozinha em biodiesel. Até novembro, os pescadores devem começar a receber o produto. Gratuitamente.
“O diesel é o principal custo dos pescadores artesanais da região”, justifica Christiane Severo, mestre em Desenvolvimento Rural pela Ufrgs e uma das idealizadoras do projeto. Segundo ela, o objetivo é melhorar a renda dos pescadores artesanais e dar um destino ecologicamente correto para o óleo descartado. “As pessoas nem sempre sabem o que fazer com ele”, explica. “A educação ambiental deve ser contínua e a Pró-Crep se propõe a contribuir com ela durante todo este processo”, comenta Hélia Alice dos Santos, da Pró-Crep. "É importante a participação de toda a comunidade para que o projeto tenha sucesso".
Um dos envolvidos no projeto é Rafael Feller, estudante de Engenharia Ambiental da Unisul. Segundo ele, não será necessária nenhuma modificação nos motores dos barcos. “O diesel e o biodiesel podem se misturar em qualquer proporção”, diz. Mas o biodiesel tem inúmeras vantagens sobre o diesel tradicional, proveniente do petróleo: “A quantidade de enxofre lançada na atmosfera é 98% menor, assim como é muito menor a quantidade de fuligem e de gases causadores do efeito estufa jogados na natureza. Além disso, o biodiesel é biodegradável”. Todos os restaurantes que colaborarem com o trabalho vão receber um selo de identificação e os postos de coleta (veja abaixo) serão sinalizados com um banner para que as pessoas saibam onde depositar seus restos de óleo. Mas, atenção: o óleo não pode ser misturado com água. Também não é utilizado no processo nenhum tipo de gordura animal (banha ou manteiga) ou vegetal (margarina, gordura vegetal hidrogenada). E outra coisa: você não precisa coar o óleo antes de destiná-lo para a reciclagem. “Ele pode conter depósitos de farinha ou de restos de alimento porque na usina ele vai passar por dois processos de filtragem”, esclarece Rafael. Serão aceitos óleo de canola, de milho, de girassol, de soja. Você sabia? - O óleo de cozinha que você usa todos os dias para fritar alimentos pode ser usado como combustível. - Um litro de óleo é capaz de contaminar um milhão de litros d’água. - A presença do óleo de cozinha nos esgotos causa mau cheiro, atrai insetos e ratos, dificulta o tratamento do esgoto e ainda pode provocar entupimento das redes. - A melhor forma de descartar o óleo de cozinha é entregar nos postos de coleta do projeto. Nunca despeje no ralo da pia ou na terra. - Lembre-se: 97,5% da água do planeta Terra é salgada (mares e oceanos), 2,4% é doce, mas se encontra em geleiras, regiões subterrâneas de difícil acesso e apenas 0,007% é doce e se encontra em lagos e rios de fácil acesso. Saiba o que fazer com o óleo de cozinha usado e como participar do projeto: 1 - Espere o óleo esfriar, coloque-o num recipiente de refrigerante do tipo pet de 2 litros e tampe-o. 2 – Limpe cuidadosamente o recipiente por fora para não haver a contaminação de outros recipientes, como bolsas. 3 – Entregue seu recipiente com óleo usado nos pontos de coleta, localizados nos supermercados Santos e Pinheirão, na Pinheira, no Centro de Triagem de Lixo Sólido da Pinheira, no supermercado Sidnén da Praia do Sonho, no supermercado Vera Lúcia da Guarda do Embaú e na Unisul Ponte do Imaruim. O que é biodiesel? Biodiesel é um combustível derivado de fontes renováveis que pode ser usado em motores diesel em vez do diesel derivado de petróleo. Pelo processo de transesterificação dos triglicerídeos dos óleos vegetais, cria-se um combustível biodegradável de queima limpa. Neste processo, o óleo é fervido para que a água contida nele se evapore. Depois, ele é filtrado e resfriado para então ser misturado a um catalisador e ao reagente. Depois disso, ele decanta para ser separado do glicerol, que também pode ser utilizado pela indústria de cosméticos. Todo efluente gerado será tratado através de decantação e zona de raízes. Mais informações: Christiane: 8431-2738 Rafael: 9957-9804 Thiago: 9944-1260 http://procrep.blogspot.com/

quinta-feira, 31 de julho de 2008

Aquecedor ecológico


Aquecedor ecológico é construído com 1,8 mil garrafas pet
Equipamento foi instalado em alojamento do Exército no Paraná.Consumo de energia elétrica pode ser reduzido em mais de 1,5 mil kW.
Do G1, em São Paulo

Aquecedor ecológico foi construído com 1,8 mil garrafas pet e 1,5 mil embalagens longa vida Um aquecedor ecológico construído com 3,3 mil embalagens - 1,8 mil garrafas PET e 1,5 mil embalagens longa vida – entrou em atividade segunda-feira (21/7), em Palmas, no Paraná. O equipamento, construído sob a coordenação da Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, foi instalado no alojamento da 15ª Companhia de Engenharia de Combate do Exército Brasileiro, ocupado por 50 soldados.
Juntas, as 1,8 mil garrafas utilizadas na montagem do aquecedor paranaense representam o reaproveitamento de cerca de 100 quilos de plástico. "É o maior aquecedor solar já feito no país, ultrapassando Santa Catarina que possui um com 1,7 mil garrafas", afirmou o secretário do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Rasca Rodrigues, à Agência Estadual de Notícias. O sistema é o mesmo dos aquecedores solares produzidos industrialmente. A diferença está no material utilizado para montar o painel que aquece a água - garrafas PET, embalagens longa-vida e alguns metros de canos de PVC. A construção começa com o recorte das garrafas e das caixas que irão formar o painel. "O próximo passo é pintar de preto os canos e as embalagens longa vida que irão absorver energia solar e a transformar em calor", explicou o técnico da secretaria que coordenou a montagem, José Dionir ‘Zeco’ Paz. As garrafas envolvem os canos por onde passa a água e mantêm o calor através de efeito estufa. "A água sai da caixa d’água em temperatura ambiente, passa pelo sistema, eleva a sua temperatura e volta para a caixa", explicou Zeco. Após seis horas, em média, nesse ciclo constante a água pode chegar a uma temperatura de até 38 graus no inverno ou mais de 50 graus no verão.
O uso de um aquecedor deste porte também pode reduzir em mais de 1,5 mil quilowatts (kW) o consumo de energia elétrica. "Construímos um aquecedor com mil garrafas que já comprovou esta economia, resultando em R$ 200 a mais no final do mês para a entidade beneficente onde foi instalado", disse o catarinense José Alcino Alano, criador do sistema de aquecimento.

Plástico reciclado no lugar da madeira

Veja como uma indústria no Rio Grande do Sul recicla plástico para ser utilizado em construções.



http://br.youtube.com/watch?v=dibC9M-AFr8

Edredom de garrafa pet

Gaúchos criam edredom feito com pet.
http://g1.globo.com/Noticias/Brasil/0,,MUL706145-5598,00-ARTESAS+DE+PORTO+ALEGRE+TRANSFORMAM+GARRAFAS+PET+EM+EDREDONS.html

quarta-feira, 30 de julho de 2008

Litros de luz

Olhem como dá para iluminar um ambiente utilizando garrafas pet.



http://br.youtube.com/watch?v=8SsGjjMEEDw

sexta-feira, 25 de julho de 2008

Álbum de fotos da Pro-CREP

A Pro-CREP disponibiliza fotos de seus projetos na Web através do link abaixo:

http://picasaweb.google.com.br/ass.pro.crep

Projeto premiado começou em 1991

Os trabalhos realizados pela Pró-Crep (Criar, Reciclar, Educar e Preservar) tiveram sua origem na Escola Reunida Professora Olga Cerino, no bairro da Guarda do Embaú, Palhoça - SC, em 1991. Naquela ocasião, a escola encontrava-se com as instalações em estado bastante precário.
Através da iniciativa da professora Hélia Alice dos Santos junto à comunidade escolar e local, quando ainda não existia nenhum tipo de coleta de resíduos no referido bairro, teve início a coleta seletiva de lixo, objetivando buscar fonte de renda para melhorar a estrutura física e pedagógica da escola. Como resultado, adquiriram-se novas instalações, um terreno para a construção da quadra esportiva, entre outros materiais de grande importância para o desenvolvimento da instituição.

Em 1997, a professora recebeu Prêmio de Incentivo à Educação Fundamental, concedido pelo Governo Federal. Por meio deste, o poder público municipal solicita ampliação do projeto e busca recursos para a construção e equipamentos do galpão (Centro de Triagem de Resíduos Sólidos), localizado na Rua João Fedoca s/nº, bairro da Pinheira, Palhoça - SC, o qual teve sua inauguração em 16 de dezembro de 1999. Para o desenvolvimento do trabalho foi instituída a Associação Pró-Crep naquele mesmo ano. Atualmente, seis famílias dedicam-se ao trabalho de coleta, triagem e fardamento dos recicláveis e, a partir da sua venda, tiram o seu sustento.

Objetivando reaproveitar cerâmicas e criar outras fontes de renda para pessoas interessadas, além de embelezar o ambiente, buscar atrativo turístico e resgatar a cultura local, desenvolvemos oficinas de mosaico. Já contamos com pessoas especializadas em mosaico, prontas para o mercado de trabalho. A Pró-Crep é formada por um grupo de pessoas que dedicam seu tempo em benefício do meio ambiente e, conseqüentemente, em favor a vida. Somos um grupo aberto para receber novos integrantes e novas idéias.